Convidamos o intermediário de crédito Pedro Leitão para escrever sobre a sua profissão e sobre a intermediação de crédito em Portugal.

“A missão de um Intermediário de Crédito é a de encontrar a melhor solução de crédito para cada cliente atendendo as especificidades de cada processo.

O serviço de intermediação de crédito, em Portugal, é totalmente gratuito para o cliente ao abrigo das regras do Banco de Portugal.

Em Portugal cerca de 50% das operações de compra e venda recorreram a financiamento bancário.

Para clientes estrangeiros é possível, e relativamente simples, obter crédito habitação em Portugal, sendo que o sistema bancário português faz uma grande distinção entre residentes fiscais em Portugal e não residentes fiscais em Portugal.

Para que os bancos considerem um cidadão estrangeiro como residente fiscal é necessário que, pelo menos, a última declaração de rendimentos pessoais tenha sido feita em Portugal. Esta declaração de rendimentos pessoal chama-se IRS. Nestes casos o financiamento pode chegar até 90% de LTV (lown to value).

Para os cidadãos não residentes fiscais, que declaram os seus rendimentos pessoais nos seus países de origem ou noutro pais que não Portugal, o valor de financiamento oferecido pela grande maioria dos bancos portugueses é de 70% de LTV sendo que em alguns casos é possível chegar a 80%.

É importante salientar que o LTV a considerar para o financiamento é sempre calculado com base no menor valor entre montante declarado na compra e resultado da avaliação ao imóvel.

É possível financiar a compra de propriedades, autoconstrução (lote + construção), ruínas (em alguns casos) e até terrenos agrícolas. Há soluções de financiamento para quase todas as possibilidades dentro do mercado bancário português.

Os bancos fazem a analise de risco a cada cliente com base nos rendimentos declarados e em função dessa análise apresentam as suas ofertas de financiamento, dai ser importante um cliente recorrer ao serviço de um IC de forma a poder escolher, entre diferentes ofertas, aquela que lhe parece mais interessante.

A grande maioria dos meus clientes são estrangeiros e para mim é fundamental a conversa/telefonema inicial para perceber os detalhes associados a realidade profissional e familiar de cada cliente de forma a poder perceber quais os bancos a abordar para cada cliente especificamente.

Cada caso é um caso e mesmo a documentação a apresentar varia com as especificidades de cada processo, por exemplo se o cliente tem rendimentos provenientes de fora do espaço Schengen, se o cliente é self-employed, se precisa do LTV máximo ou se esta apenas a procura de financiar uma pequena parte do valor de compra, etc…

A grande maioria dos bancos exige documentação traduzida para português, inglês ou Francês mas também há bancos que não necessitam de traduções, conseguem aprovar financiamento apenas utilizando documentação original no idioma do cliente.

No início do processo tento esclarecer todas as dúvidas ao cliente relativas a taxas de juro, LTV, tempo que demorará o processo, detalhes e formalidades e acima de tudo tento criar uma estratégia com cliente para abordar o processo junto dos bancos de forma a ir ao encontro as necessidades de cada cliente.

O banco A pode ser perfeito para um cliente, mas não ter viabilidade para outro, tudo depende dos detalhes de cada processo e de cada cliente…

O serviço de Intermediação de Crédito em Portugal é muito confortável e seguro para o cliente uma vez que tem um interlocutor com o banco que conhece detalhadamente a oferta bancaria no mercado Português e vai acompanhar o cliente em todas as fases do processo atá a realização da escritura de compra.”

Caso tenha questões sobre a intermediação de crédito, pode contactar o Pedro Leitão directamente:

Email: pedroleitao@maxfinance.pt

TLM: 964 132 167